domingo, 23 de setembro de 2012



VACINA CONTRA A MALÁRIA PODE COMEÇAR A SER TESTADA EM HUMANOS EM 2013
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vinculado ao Ministério da Saúde, já começou a fase de ensaios pré-clínicos em animais para verificar a eficiência da vacina contra a malária no Brasil. Essa é a etapa preliminar necessária para iniciar testes clínicos em voluntários, disse à Agência Brasil o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária do IOC, Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro.
Ele estima que os ensaios clínicos em humanos poderão começar a ser feitos em 2013. O especialista salientou, porém, que essa fase de operação do projeto é complicada, porque requer uma infraestrutura específica. Entre os requisitos a serem cumpridos estão o consentimento dos voluntários, conhecimento dos riscos, além de questões como biossegurança. A ideia dos pesquisadores do IOC é chegar a uma vacina que possa, ao mesmo tempo, proteger contra a malária e a febre amarela.
Embora uma corrente de pesquisadores considere que não é necessário fazer ensaios pré-clínicos em primatas, Cláudio Ribeiro defendeu a necessidade dessa etapa. "Estamos, de fato, pensando que seja possível vislumbrar simultaneamente testes em humanos, desde que eles tenham se mostrado promissores no modelo de primatas."
As doenças tropicais negligenciadas, entre as quais está a malária, serão tema do 18º Congresso Internacional de Medicina Tropical e Malária, promovido pela Federação Internacional de Medicina Tropical (IFMT) e pela Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), em parceria com o IOC. O encontro começa neste domingo à noite, no Rio de Janeiro.
A região Amazônica concentra 99,8% dos casos de malária registrados anualmente no Brasil. No ano passado, somente na Amazônia, o número de casos atingiu 263 mil, contra 320 mil, em 2010. "Na Amazônia, eu digo que não é mais o mosquito que invade as casas do homem, como o mosquito da dengue. É o homem que invade a casa do mosquito, porque dentro da floresta, você não pode pretender eliminar o mosquito. A solução é reduzir a área de contato", afirmou.
Segundo ele, de 807 municípios amazônicos, 57 respondem por 80% dos casos de malária do Brasil, o que equivale a 7% das cidades da região. Desse total, quatro municípios respondem por 25% dos casos. "Isso é um absurdo completo", destacou. Essas cidades estão concentradas nos Estados do Amazonas, Pará, de Rondônia e do Acre. "As prefeituras não investem como deveriam", disse.
Um dos painéis do congresso debaterá o desafio do controle de doenças durante os eventos internacionais que ocorrerão no Brasil e no Rio de Janeiro nos próximos anos, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. O trabalho envolve, em primeiro lugar, a diminuição do contingente de pessoas doentes, sugeriu Ribeiro. "O ideal é conseguir diminuir a transmissão e a extensão da doença e a dimensão do problema no país. Todos vão ser beneficiados: a população local e os viajantes."
Uma segunda operação envolve o mapeamento dessas doenças, para que os indivíduos saibam qual é o risco e para que as autoridades de outros países e organismos internacionais possam fazer recomendações de procedimentos preventivos. Os desafios são de ambas as partes, de acordo com Ribeiro, porque se trata também de evitar que doenças sejam trazidas pelos viajantes estrangeiros.


domingo, 16 de setembro de 2012


BRASIL CONSEGUE SUPERAR META DE REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL DA ONU
O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade de 90 a 2015.

Relatório divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) destaca que o Brasil já alcançou os índices de redução definidos pelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODB), em relação à mortalidade de crianças com menos de cinco anos de idade. O acordo internacional previa a redução em 2/3 da mortalidade desse público entre 1990 e 2015.

 


 

De acordo com a ONU, o Brasil apresentou redução de 73% das mortes na infância desde 1990. Neste ano, a taxa brasileira indicava que a cada mil crianças nascidas vivas, 58 morriam antes de completar cinco de anos de vida. Em 2011, o órgão internacional mostra que o índice reduziu para 16/1.000.

 

Os dados divulgados pela ONU estão dentro das expectativas do Ministério da Saúde e confirmam que as politicas de Saúde Pública do governo federal voltadas para a família, à gestante e à criança têm dado resultados positivos. Em 2011, o Brasil foi um dos cinco países que mais teve redução da mortalidade em crianças.

 

"Atingir a meta estabelecida pela ONU antes do prazo é uma grande vitória brasileira. Esta significativa redução faz parte da expansão da Atenção Básica no país, por meio da Estratégia Saúde da Família (ESF), e de ações preconizadas para a melhoria da atenção integral a saúde das crianças. Mas nós queremos avançar ainda mais. Para isso, temos a Rede Cegonha que vai reforçar a qualidade no pré-natal e também a qualidade na assistência ao parto", enfatiza o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

 

O Ministério da Saúde investiu cerca de R$ 3,3 bilhões na Rede Cegonha e já conta com a adesão de 4.729 municípios brasileiros. O programa, que reúne medidas que garantem assistência integral às grávidas e ao bebê, criou 348 leitos neonatais e requalificou mais 86 em 2011. A previsão é habilitar outros 350 novos leitos neonatal ainda este ano. Atualmente, o Brasil conta com 3.973 de UTI Neonatal e 2.249 leitos de UTI Pediátrico. Estima-se que 91,5% do total de gestantes usuárias do SUS serão atendidas pelo programa.

 

A coordenadora da área de Sobrevivência e Desenvolvimento Infantil do UNICEF no Brasil, Cristina Albuquerque, enfoca que esta vitória reflete os esforços brasileiros para enfrentar as principais causas de mortalidade. "Esse resultado deve ser celebrado pelo País porque representa o esforço conjunto do governo e da sociedade em favor da garantia do direito de sobrevivência das crianças brasileiras", afirma.

 

O Brasil possui a maior e mais complexa rede de Banco de Leite do mundo, que conta com 208 bancos e 109 postos de coleta em todo o país. No caso dos bebês prematuros o leite materno é importantíssimo para o desenvolvimento saudável, fortalecimento, proteção contra alergias e infecções.

 

A Politica Nacional de Aleitamento Materno também tem conseguido ampliar as taxas de aleitamento materno de forma significativa e contribuído efetivamente para que o país atingisse as metas internacionais. Nas capitais brasileiras e no Distrito Federal, o tempo médio de aleitamento materno aumentou em um mês e meio entre 1999 a 2008.

 

O Programa Nacional de Imunização que conseguiu que o país eliminasse a ocorrência de muitas doenças imunopreveníveis, O Ministério da Saúde incluiu a vacina de Rotavírus Humano (VORH) no calendário de vacinação em 2006, hoje cerca de87 % das crianças estão imunizadas. Em 2010, foram incluídas as vacinas Pneumocócica 10 (conjugada) e a meningocócica C (conjugada).

 

A diminuição da pobreza obtida pelo programa brasileiro de transferência de renda - o Bolsa Família - é um forte fator para a redução dos óbitos infantis. Para receber a verba federal toda mãe com crianças de até sete anos de idade deve apresentar a carteira vacinal em dia e, caso a mulher esteja gestante, deve ter acompanhamento do pré-natal.

domingo, 9 de setembro de 2012


PARABÉNS A TODOS OS ACS DOS 417 MUNICÍPIOS DO  ESTADO DA BAHIA QUE COM MUITA DEDICAÇÃO E COMPROMISSO CONSTRUÍRAM ESSA HISTÓRIA DE SUCESSO.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012



 
 
O GOVERNO FEDERAL CRIOU  O PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL PARA AMPLIAR O ACESSO AOS MEDICAMENTOS PARA AS DOENÇAS MAIS COMUNS ENTRE OS CIDADÃOS. O PROGRAMA POSSUI UMA REDE PRÓPRIA DE FARMÁCIAS POPULARES E A PARCERIA COM FARMÁCIAS E DROGARIAS DA REDE PRIVADA, CHAMADA DE  "AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR".

O PROGRAMA AQUI TEM FARMÁCIA POPULAR TEM UMA DROGARIA CONVENIADA EM SANTA MARIA DA VITÓRIA. É A DROGARIA PRÓ VIDA QUE FICA SITUADA NO BAIRRO MALVÃO, RUA ODORICO MARQUES 110, TELEFONE (77) 34833010, PRÓXIMO AO VERDURÃO.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012



Deputados aprovam criação de benefício adicional ao Bolsa Família

Os Deputados Federais aprovaram nesta terça-feira uma medida provisória (MP) que concede benefício adicional, no âmbito do programa Bolsa Família, para combater a extrema pobreza na primeira infância - de zero a 6 anos. O benefício corresponderá ao valor necessário para que a soma da renda familiar mensal e dos benefícios financeiros supere o valor de R$ 70 per capita. As informações são da Agência Câmara.
Os deputados aprovaram a MP na forma do parecer da comissão mista, de autoria do deputado Pedro Uczai (PT-SC). O parecer inclui a permissão para uso do Regime Diferenciado de Contratações nas obras do sistema de ensino, assim como já ocorre com as obras da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016 e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Na votação, o plenário rejeitou o destaque apresentado pelo DEM. O partido queria manter, em 2012, o mesmo patamar de transferência de recursos da União para apoio complementar à educação infantil, a cargo dos municípios.
A emenda dos deputados Otávio Leite (PSDB-RJ) e Mara Gabrilli (PSDB-SP) também não passou pelo plenário. Eles pretendiam incluir as turmas de estimulação precoce que atendem crianças com deficiência entre aquelas que contarão com transferência obrigatória de recursos da União para a educação infantil.
Os parlamentares também vetaram a proposta que obrigava a instalação de uma creche nos conjuntos habitacionais de mais de 150 unidades construídos com recursos públicos e o fim da exigência do atestado médico para a realização de atividades físicas. Com o fim da análise dos destaques, o projeto será enviado ao Senado.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012


ATENÇÃO USUÁRIOS


AMANHÃ DIA 04/09 NÃO HAVERÁ ATENDIMENTO NA USF DA SAMBAÍBA. A EQUIPE ESTARÁ PARTICIPANDO DE TREINAMENTO NA  DIRES DURANTE TODO O DIA.

AGRADECEMOS A COMPREENSÃO