terça-feira, 31 de julho de 2012

População aprova serviços prestados nas UBS



Oitenta por cento da população aprovam os serviços prestados pelos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS). Este é o resultado da avaliação feita pelo Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade (PMAQ), apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante o VI Seminário Internacional de Atenção Básica “Universalização com Qualidade”, no Rio de Janeiro, evento realizado pelo Ministério da Saúde, no final de semana. “A atenção básica é a voz mobilizadora para o Brasil construir uma política definitiva, enquanto estado”, declarou Padilha.

Realizada entre os dias 7 de maio a 24 de julho, o levantamento ouviu a opinião de 24.306 brasileiros in loco, ou seja, dentro das unidades de saúde. A amostra indica, inclusive, a credibilidade/confiança dos usuários aos utilizar os serviços: 84,6% dos entrevistados indicaram que recomendariam a UBS para um amigo ou familiar.

O PMAQ foi criado ano passado com objetivo de ampliar o acesso e melhorar o atendimento na Atenção Básica, garantindo aos serviços um padrão nacional de qualidade. O objetivo do programa, que integra a política “Saúde Mais Perto de Você”, é elevar os recursos para as UBS que cumprem metas na qualificação do trabalho das equipes de saúde para incentivar um atendimento de maior qualidade.

Em todos os estados do país e no Distrito Federal, 6.345 equipes de Atenção Básica que aderiram ao PMAQ – entre gestores, médicos, enfermeiros, técnicos ou auxiliares de enfermagem, além de agentes comunitários de saúde – foram avaliadas por usuários por meio de um questionário. As equipes também se autoavaliaram. Os quesitos de avaliação incluíram condições de funcionamento da unidade (equipamentos, materiais e medicamentos), atendimento pré-natal, acompanhamento de doentes crônicos, tempo de espera por consulta e adequada atenção à saúde do idoso, entre outros.

As equipes de Atenção Básica que forem mais bem avaliadas terão aporte adicional de recursos de até 100%. Em todo o país existem hoje 42.324 UBS.

FONTE : http://www.blog.saude.gov.br/populacao-aprova-servicos-prestados-nas-ubs/

sábado, 28 de julho de 2012


            


Uma das doenças que mais atinge a população brasileira, a hepatite, tem neste sábado (28) o Dia Mundial de Combate. Os números em todo mundo revelam a alta incidência da doença, que atinge cerca de 400 milhões de pessoas infectadas somente pelo tipo B.

A transmissão do tipo C é por contato sanguíneo, como transfusões, consultórios dentários  e seringas compartilhadas. Mas a doença ainda não tem vacina e isso facilita a propagação da hepatite, que alcança 200 milhões de pessoas em todo o mundo e no Brasil cerca de 3 milhões. Ela é a principal causa de transplantes de fígado.

Já a hepatite B é transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo. A doença age surdamente no fígado por até 20, 30 anos. Existe tratamento, podendo o paciente conviver com a doença normalmente, mas as curas totais são raras. A vacina é disponibilizada em todas as unidades básicas de saúde pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Nos dois tipos, o quadro de saúde do paciente pode complicar para cirrose, câncer de fígado e até a morte. O maior problema, segundo os órgãos de saúde, é o diagnóstico tardio. Muitos pacientes demoram anos para descobrir a doença.

Tipos - A hepatite é dividida entre os tipos A, B, C, D e E, também já existem registros dos F e G. A tipagem A é transmitida normalmente através de alimentos ou contato pessoal. Vem e dura aproximadamente 1 mês, sendo uma infecção leve e cura sozinha.

O tipo D ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B. Em pacientes cronicamente infectados pelo vírus da hepatite B, a infecção concomitante com o VHD acelera a progressão da doença crônica. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma infecção com a hepatite D.

Já a hepatite E é causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral). A doença não se torna crônica, mas mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus podem apresentar formas mais graves da doença. Hábitos de higiene adequados e controle da qualidade da água utilizada pelas pessoas podem evitar o contato com esse vírus.




sexta-feira, 27 de julho de 2012

PRIMEIRO CASO CONFIRMADO DE UM HOMEM QUE FOI CURADO DO HIV


                                          www.yotube.com/AFP

quinta-feira, 26 de julho de 2012


DIA 28/07 (SÁBADO) É O DIA ‘’D’’ MUNICIPAL DA VACINAÇÃO DE CÃES E GATOS.

PROCURE UM POSTO DE VACINAÇÃO E LEVE O SEU MELHOR AMIGO PARA VACINAR.

OS POSTOS ESTARÃO LOCALIZADOS EM VÁRIOS PONTOS DA CIDADE DE SANTA MARIA DA VITÓRIA E ESTARÃO ABERTOS DAS 8:OO AS 17: OO HS.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

LABORATÓRIO FRANCÊS SANOFI ANUNCIOU  QUE VACINA CONTRA A DENGUE PODE SER LANÇADA EM 2015


Casos de dengue caem em Manaus (Foto: Divulgação)
                                                                                          BANCO DE IMAGEM GOOGLE

A primeira vacina do mundo contra a dengue, desenvolvida pelo laboratório francês Sanofi SA, demonstrou a capacidade de proteger contra três das quatro cepas virais causadoras da doença, de acordo com resultados de um aguardado teste clínico na Tailândia.

A Sanofi disse nesta quarta-feira (25) que a prova de eficiência é um marco importante nestas sete décadas de luta para desenvolver uma vacina viável contra a dengue, e que os resultados também confirmam que a fórmula é segura.

Outros laboratórios estão trabalhando em vacinas contra a doença, mas o produto da Sanofi está anos à frente. A dengue, transmitida por mosquito, ameaça quase 3 bilhões de pessoas no mundo, sendo milhões delas no Brasil. A contaminação por uma cepa viral não garante imunidade contra as outras três.

A vacina da Sanofi gerou uma resposta imunológica às quatro cepas, mas só houve comprovação da sua eficácia contra três delas. A Sanofi disse estar realizando análises para entender a resistência do quarto tipo, e que a Fase 3 do teste clínico poderá indicar se isso tem relação com alguma situação específica da Tailândia.

O estudo da Fase 2B, envolvendo 4.002 crianças tailandesas de 4 a 11 anos, foi realizado durante um surto de dengue, o que pode explicar o resultado inesperado.
Lançamento pode ocorrer em 2015

 O analista Mark Clark, do Deutsche Bank, disse que a falta de proteção contra o quarto tipo do vírus significa que o lançamento comercial da vacina é mais provável em 2015 do que em 2014, pois a Sanofi aguardará a Fase 3 antes de protocolar o pedido de registro em alguns países.

"Mais positivamente, como a proteção contra pelo menos três dos quatro tipos virais foi demonstrada, os dados amparam a possibilidade de lançamento dessa enorme necessidade clínica não-atendida", disse Clark em nota de pesquisa.

A Sanofi Pasteur, unidade de vacinas do laboratório, já investiu 350 milhões de euros (US$ 423 milhões) em uma nova fábrica na França para produzir a vacina, que é administrada em três doses. A empresa prevê um faturamento anual de 1 bilhão de euros com o produto.

Os dados completos do estudo ainda estão sendo revistos por especialistas e autoridades de saúde, e devem ser divulgados ainda neste ano. A Fase 3 do estudo, com 31 mil participantes, está sendo realizada em dez países da Ásia e América Latina.

Nos últimos 50 anos, o número de casos da dengue no mundo se multiplicou por 30. A Organização Mundial da Saúde estima que haja 50 a 100 milhões de novos casos por ano, mas muitos especialistas avaliam que essa cifra, da década de 1990, está subestimada.

A doença mata cerca de 20 mil pessoas por ano, especialmente crianças.

segunda-feira, 23 de julho de 2012




A REFORMA NA USF DA SAMBAÍBA CONTINUA 
FOTOS TIRADAS 23/07/2012



NOVO FORRO

                                                                





                                                               NOVO PISO










    PARTE INTERNA FALTANDO RETOQUES E A
    NOVA PINTURA











                                   


                                       CALÇAMENTO DA FRENTE DO POSTO








domingo, 8 de julho de 2012


BOA NOTÍCIA NA LUTA CONTRA A DENGUE: Brasil produzirá mosquito transgênico para combate à dengue


 Unidade de Produção de Aedes Transgênico (UPAT) da empresa pública Moscamed Brasil. A fábrica produzirá mosquito transgênico para combate da dengue. | Foto: Erasmo Salomão








O Brasil dará início à produção em larga escala de mosquito transgênico que será utilizado para o combate à dengue. Neste sábado (7), o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa na Bahia da inauguração da fábrica com maior capacidade de produção mundial do mosquito da dengue estéril. A unidade funcionará em Juazeiro, na sede da empresa pública Moscamed, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas.
Com 720 m2 de área, a unidade fabril vai confeccionar em larga escala do macho do Aedes Aegypt geneticamente modificado. A produção do mosquito transgênico será supervisionada peloMinistério da Saúde. A intenção do governo federal é utilizar tecnologia inovadora criada nacionalmente como opção de controle da dengue em todo o Brasil. “Nós incentivamos o desenvolvimento deste projeto e vamos monitorar de perto, pois promete ser uma alternativa efetiva de controle da principal epidemia urbana do país”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que esteve presente no evento, ao lado do governador da Bahia, Jacques Wagner, e de outras autoridades públicas.
A unidade fabril é um braço da empresa pública Moscamed, biofábrica criada em 2005 e subsidiada peloMinistério da Agricultura e pelo governo do estado da Bahia, especializada na produção de insetos transgênicos para controle biológico de pragas. Sua capacidade máxima de produção é 4 milhões de machos do Aedes Aegypt estéreis por semana. Estes mosquitos, liberados no ambiente em quantidade duas vezes maior do que os mosquitos não-estéreis, vão atrair as fêmeas para cópula, mas sua prole não será capaz de atingir a fase adulta, o que deve reduzir a população de Aedes a tal nível que controle a transmissão da dengue. Inicialmente, os insetos serão liberados no município baiano de Jacobina, com 79 mil habitantes, que apresentou 1.647 casos de dengue e dois óbitos pela doença só neste primeiro semestre de 2012. A ação é inédita mundialmente: é a maior liberação de insetos transgênicos de controle urbano do mosquito da dengue. O governo de estado da Bahia está investindo 1,7 milhões no projeto.
Já há resultado bem sucedido de projeto piloto realizado entre 2011 e 2012 em dois bairros de Juazeiro (BA) – Mandacaru e Itaberaba –, ambos com cerca de 3 mil habitantes, e alto índice de proliferação do mosquito. Com o emprego desta técnica, houve redução de 90% população do mosquito em seis meses nestes distritos. Com a experiência em Jacobina, uma cidade de médio porte, será possível mensurar a redução da doença na população. O projeto em Jacobina também vai verificar a melhor maneira de adaptar o mosquito ao ambiente, como transporte e logística adequados. Inicialmente, será transportada a pupa (fase do inseto) em containers, e não o mosquito adulto, pois acredita-se que este morreria após algumas horas de viagem.
A partir dos resultados, o governo poderá expandir a estratégia para todo o país e, dentro de alguns anos, incorporá-la ao Sistema Único de Saúde (SUS) como um dos mecanismos de combate à doença. Os estudos para mensurar o impacto em termos de redução da dengue levam pelo menos 5 anos, de acordo com o National Institute of Health (órgão equivalente ao Ministério da Saúde americano). Para que a tecnologia seja incorporado ao SUS e reproduzida comercialmente por empresas privadas, deve ter a aprovação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Saúde, da Anvisa, do Ibama e do Ministério da Agricultura.
“Para combater a dengue, é necessário a aliar várias estratégias conjuntamente: além do controle do vetor, é importante o investimento na vacina da dengue e o tratamento de casos graves”, ressaltou Padilha.
PESQUISA – O ministério tem acompanhado a pesquisa com o Aedes Aegypt transgênico desde o seu início, em 2010, que começou com a adaptação do mosquito em laboratório da Universidade de São Paulo (USP). Conhecido como PAT (Projeto Aedes Transgênico), o estudo foi desenvolvido em parceria com a empresa britânica Oxitec, que desenvolveu a primeira linhagem do inseto transgênico. Esta teve de, posteriormente, ser adaptada ao ambiente nacional. Em 2011, a Moscamed entrou na parceria e deu um salto quantitativo na produção do mosquito, com 550 mil mosquitos.
A Moscamed foi criada em 2005, e ganhou notoriedade depois de um case bem sucedido de controle biológico no Brasil da chamada “mosca-do-mediterrâneo”. Esta praga, conhecida como “bicho da goiaba”, também presente em outras frutas, inviabilizam a comercialização delas, causando prejuízos da ordem de US$ 120 milhões por ano para a fruticultura brasileira e mais de US$ 2 bilhões para a fruticultura mundial. Uilizando a “Técnica do Inseto Estéril”, a Moscamed conseguiu reduzir a população deste bicho a níveis abaixo do dano econômico, e ampliou o acesso do Brasil ao mercado internacional de frutas, principalmente para os Estados Unidos, Japão e União Européia. A organização foi escolhida pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) para ser a primeira Biofábrica do mundo a utilizar a tecnologia de raios-x para a esterilização de insetos. É reconhecida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) como entidade de pesquisa.
EPIDEMIA – No primeiro semestre de 2012 (janeiro a junho), já foram registrados 431.194 casos de dengue em todo o País. A Região Sudeste tem o maior número de casos (182.895 casos; 42,4%), seguida da Região Nordeste (168.935 casos; 39,2%), Centro-Oeste (43.228 casos; 10,0%); Norte (31.927 casos; 7,4%), e Sul (4.209 casos; 1,0%). A Bahia apresentou mais de 41 mil casos de dengue em 2012. É o terceiro estado com maior número de notificações, atrás do Rio de Janeiro e Ceará.
Bárbara Semerene / Agência Saúde

segunda-feira, 2 de julho de 2012